Interno da Fundação CASA pinta tela para agradecer a dedicação dos profissionais da linha de frente do combate à Covid-19

[:pb]

 O poder da empatia

Interno da Fundação CASA pinta tela para agradecer a dedicação dos profissionais da linha de frente do combate à Covid-19

Desde o dia 23 de maio, ao chegar para trabalhar, a equipe da Unidade de Emergência se depara com uma emocionante surpresa: um quadro em homenagem aos funcionários da saúde passou a decorar a entrada de funcionários

A obra de arte é do jovem Miguel (nome fictício) de 18 anos que cumpre medida socioeducativa na Fundação CASA de Taquaritinga. No quadro, o jovem retratou, com tinta e pincel, todo carinho, gratidão e apoio da sociedade aos profissionais de saúde que estão atuando durante a pandemia da Covid-19. Para completar, a obra veio acompanhada da frase: “Temos gratidão por ter grandes profissionais da saúde se esforçando para ajudar.  Obrigado pela empatia, eterna gratidão e respeito”.

Rodrigo Gomes e Margareth Makie Higashizima da Unidade de Emergência juntamente com representantes da Fundação CASA instalaram a obra na entrada dos funcionários.

“A ideia de homenagear os profissionais de saúde partiu do próprio adolescente durante as atividades de conscientização sobre o vírus”, explica a diretora do centro da Fundação CASA de Taquaritinga, Ana Elisa Veiga Cardozo. “Com isso, os adolescentes sugeriram então criar uma forma de reconhecer os esforços dessas pessoas”, completou.

A entrega da obra contou com a participação do adolescente artista, profissionais do HC e da Fundação CASA. “ É uma obra muito bonita, estamos muito gratos”, comentou o professor Carlos Miranda, que também elogiou o talento do adolescente.

O diretor da Unidade de Emergência, professor Carlos Miranda agradeceu e elogiou a obra

Um olhar, dois lados  – O técnico de enfermagem Rodrigo Rocha conhece muito bem a rotina de salvar salva vidas nos dois lados, ele trabalha na Unidade de AVC da Unidade de Emergência e na Fundação CASA. Para ele, “é gratificante ver o reconhecimento dos nossos adolescentes frente ao problema mundial que estamos enfrentando”.

Rodrigo explica que “é importante manter o estímulo e o interesse do adolescente socioeducando em atividades prossocias, uma vez que ele irá voltar para o convívio habitual dele. Quando conseguimos despertar esse interesse no adolescente, é fantástico, é o ápice do nosso trabalho”, complementa.

Ele conta que, às vezes, os profissionais da Fundação Casa acabam sendo a única referência positiva para esses adolescentes. “É comum ouvirmos deles que querem ser enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais”, explica o técnico em enfermagem. “Trabalhamos arduamente na missão, transformar esses adolescentes infratores em grandes profissionais, futuros médicos, enfermeiros, advogados, engenheiros, enfim o que eles escolherem para suas vidas desde que seja uma atividade lícita”, completa.

 

 

Para Rodrigo Gomes “o trabalho de ressocialização não é fácil, mas
é gratificante quando a gente percebe uma pontinha de motivação
para mudar de vida, como no caso do Miguel”

 

 [:]

Sem comentários ainda.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

Translate »