[:pb]O SESMT (Serviço Especializado em Medicina do Trabalho) foi uma das primeiras áreas do Hospital a usar esta tecnologia que trouxe mais segurança e agilidade
Por Patrícia Cainelli
Validação Dr. Eduardo Salles
Em tempos de pandemia, a telemedicina – originalmente criada como uma forma de atender pacientes situados em locais remotos – tornou-se uma ferramenta importante para os médicos e os estabelecimentos de saúde público e privado. O SESMT (Serviço Especializado em Medicina do Trabalho) foi uma das primeiras áreas do Hospital a usar esta tecnologia que trouxe mais segurança e agilidade. Através da telemedicina, os médicos do Serviço realizaram abordagens médicas iniciais dos trabalhadores afastados, entendimento da documentação médica apresentada, realização de triagem de casos suspeitos de covid-19 e convocação para realização de exame médico presencial.
Para realizar este trabalho, o SESMT contou com o apoio de médicos residentes e contratados, que foram submetidos a treinamento específico e supervisionados na execução deste tipo de trabalho.
Treinamento dos médicos para atuar na telemedicina
A realização da triagem de funcionários com doenças respiratórias e casos suspeitos do novo coronavírus para a realização de testes do covid-19, por telemedicina, possibilitou a recuperação da nossa força de trabalho e realização de diagnóstico diferencial com mais segurança.
Um importante trabalho realizado, por meio da telemedicina, foi a análise de grupos de risco de trabalhadores com restrições para atendimento de casos suspeitos e/ou confirmados de covid-19. A realização deste trabalho por telemedicina foi possível porque o exame médico pode ser dispensável neste tipo de avaliação e a entrevista por telemedicina possibilitou a identificação
documental da presença de patologias preexistentes e comorbidades nos nossos trabalhadores.
Veja a entrevista do doutor Eduardo Salles, médico do trabalho e coordenador e chefe da Saúde Ocupacional do HCFMRP-USP, sobre o assunto.
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