Desafio número um: reorganizar a sala de urgência

Professor Doutor Antonio Pazin Filho é o novo diretor de estudos acadêmicos e o Doutor Maurício Godinho o novo coordenador da Unidade de Emergência

O cirurgião Maurício Godinho é o novo coordenador da Unidade de Emergência. Ele assumiu a função, no início de fevereiro, e estabeleceu várias frentes de trabalho. Entre elas, colocou como prioridade reestruturar a sala de urgência e dialogar com as autoridades de saúde para a reorganização do fluxo de entrada e saída de pacientes da UE e, com isso, resolver o problema da superlotação constante no Hospital.

Qual é a sua trajetória desde o seu início profissional até chegar à coordenação da Unidade de Emergência?
Eu sou cirurgião geral e cirurgião de trauma formado há 21 anos. Antes de vir para Ribeirão Preto, eu trabalhava na Unicamp, no Hospital das Clínicas da Unicamp, na disciplina de cirurgia do trauma.
Até que recebi um convite. Existia uma oportunidade para vir para Ribeirão Preto. Nunca imaginei vir para cá. Isso foi uma mudança radical na minha vida do ponto de vista pessoal e profissional. Na Unidade de Emergência, quando o professor Sandro Scarpelini foi o coordenador, eu assumi a supervisão médica, depois com o professor Marcos (Borges), eu me tornei diretor de trauma e na gestão do professor Carlos (Miranda), fui coordenador do bloco cirúrgico, e agora o professor Ricardo Carvalho, nosso superintendente, convidou para que eu assumisse a coordenadoria administrativa da Unidade de Emergência e eu aceitei.

Qual é a prioridade que o senhor tem para a Unidade de Emergência?
A reorganização da sala de urgência para que a gente possa dar um atendimento mais humanizado aos nossos doentes. Para isso, vamos precisar de uma reestruturação física e o professor Ricardo Carvalho já liberou dinheiro para essa reestruturação. A gente vai mexer com o espaço físico da coordenadoria, do alojamento da residência médica e do Centro de Estudos. Com isso, pretendemos liberar áreas assistenciais para adequar melhor os doentes que chegam. Esse é o desafio número 1. Junto a isso, os protocolos clínicos que nós queremos implantar no Hospital.

Quando o senhor acha que se inicia todo esse processo?
De imediato. A ideia é que, para este ano e no primeiro semestre, a gente já tenha essa primeira alteração física. Nós já sentamos e discutimos com a engenharia do Hospital, na semana passada, a planta e a execução da obra.

Doutor Maurício Godinho, um dos principais problemas é a superlotação da Unidade de Emergência, o que fazer?
A superlotação é resolvida principalmente com fluxo, além da adequação predial e do fluxo. Então, precisamos sentar para conversar com a rede (de saúde), com o governo do Estado, com a Secretaria Estadual de Saúde, representada pela Cross (Central de Regulação de Oferta dos Serviços de Saúde), com os municípios para reorganizar os fluxos e conversar aqui dentro da própria Unidade de Emergência. O grande problema não é apenas a entrada do doente, mas a saída. A gente precisa otimizar a saída dos nossos doentes do Hospital.

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