Atenção especial aos pacientes geriátricos durante a pandemia

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Por Patrícia Cainelli
Validação Dr Paulo Fernandes Formighieri/ Prof. Eduardo Ferriolli/Prof.Nereida Costa Lima/ Dra Marcela Oliveira

 

Telemonitoramento foi a forma encontrada para dar assistência aos pacientes ambulatoriais

O Hospital das Clínicas reagendou as consultas eletivas para evitar aglomeração e proteger os pacientes que fazem parte dos grupos mais vulneráveis ao coronavírus. 

A operação de reagendamento exigiu uma força tarefa complexa dos funcionários do Hospital para avisar os pacientes sobre a alteração dos atendimentos.
Neste contexto, os pacientes da Geriatria ganharam atenção especial. O paciente idoso, especialmente o mais frágil e com comorbidades, precisa ser monitorado com maior frequência. Além do contato através das vias administrativas habituais, a Divisão de Geriatria propôs um contato telefônico personalizado realizado pelos próprios médicos residentes da geriatria. Neste momento, além do reagendamento, é também realizado o telemonitoramento.

O médico geriatra Paulo Formighieri explica que “o telemonitoramento foi a forma encontrada para prestar um tipo de assistência aos pacientes geriátricos ambulatoriais que tiveram suas consultas desmarcadas”. Ele lembra que “o telemonitoramento não está sendo realizado neste momento no formato de telemedicina, ou seja, não substitui plenamente uma consulta médica formal, com as especificidades do exame físico e do contato médico/paciente. Contudo, possibilita o acolhimento, orientações e direcionamento para pacientes, familiares e equipe que aguardam um pouco mais pelo retorno. ”

Na linha de frente do telemonitoramento, a médica geriatra Marcela Silva Oliveira explica que “estamos usando essa nova forma de assistência para reforçar medidas de isolamento, higiene, alertar sobre sinais e sintomas de alarme para a infecção pelo Covid-19 e o fluxo a ser seguido em caso de sintomas”, esclarece a geriatra. “Além disso, tentamos assistir os pacientes quanto ao caso clínico, algumas condutas e orientação estão sendo tomadas, respeitando sempre as limitações de um atendimento não presencial”, completa.

A doutora Marcela ressalta que “também fornecemos informações como a recente validação de receitas vencidas, mantendo fornecimento nas farmácias populares, e a importância da vacina da gripe que ainda está em campanha”.

 “Como tudo que é novo, ainda estamos aprendendo e evoluindo diariamente com essa ferramenta”, ressalta a médica. A equipe orienta semanalmente cerca de 100 idosos e seus familiares. Desde o início da quarentena, mais de 400 pacientes já foram beneficiados com esta ação que está contribuindo para a humanização do atendimento do idoso.

 

Doutoras Marcela Oliveira e Camila Peixoto estão na linha de frente do telemonitoramento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O geriatra Paulo Formighieri explica que o telemonitoramento foi a forma encontrada para prestar um tipo de assistência aos pacientes geriátricos ambulatoriais que tiveram suas consultas desmarcadas

 

 

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